segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Minha vida pós-G12

No ano de 1999, para ser mais preciso, no dia 05 de dezembro deste ano, voltava do encontro totalmente vislumbrado com tudo o que estava acontecendo. Foi um tempo marcante em minha vida. Li quase todos os livros do Cesar Castellanos, e observava o quanto as igrejas que adotavam o método passavam por profundas mudanças. O tempo passou, muitas coisas aconteceram nas igrejas brasileiras. Hoje podemos fazer um balanço dos fatores negativos e positivos que a visão trouxe para as igrejas brasileiras. Não tecerei aspectos negativos.
A visão me deu um bom e qualitativo senso de evangelismo. O valor da vida em comunidade recebeu um novo horizonte, o cuidado com os novos na fé me proporcionou uma nova dimensão no cuidado da fé e do discipulado. As feridas emocionas e traumas de experiências dolorosas que muitos sofrem dentro da igreja ganharam uma nova perspectiva em minha analise.
Não sou ingênuo para dizer que somente houve coisas boas e positivas, sei que houve muitas que foram negativas, mas até as mais negativas me proporcionaram crescimento e amadurecimento. Um dialogo com mais flexibilidade com pessoas de opiniões e conceitos diferentes. Muitos preconceitos foram rompidos diante das criticas que aprendi a conviver de uma forma melhor com elas.
Ainda conheço muitos irmãos que estão na visão e estão vivendo um tempo muito abençoado. Outros frustrados com ela até mesmo perderam sua identidade cristã. Outros transformaram-se em vigorosos combatentes anti-G12.
O que posso dizer é que não pertenço a nenhum dos citados grupos, apenas alguém que vive dentro de um novo contexto em que as ferramentas que um dia tanto me abençoaram não fazem mais parte do meu viver no momento atual. Enfim, o G12 não faz mais parte da minha vida, ficou apenas o registro das experiências e as memórias dos bons momentos, novos ventos temos pela frente, sem nunca se esquecer os fundamentos essenciais da fé cristã.

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